
Apesar de estar em constante expansão, não é um segmento fácil, na visão de Ricardo Mota, da Unilever. “É necessário entender o perfil do consumidor e seu comportamento de compra. Não dá para sair jogando soluções no mercado sem esmiuçar esse panorama.” Para ele, o consumo fora do lar ainda tromba com barreiras culturais e logísticas. E é da indústria o papel de suplantar essa nova mentalidade do público.
Para expandir, o mercado de food service precisa de foco, de acordo com o Raul Concer da Puratos. “Com isso, a procura vai crescer. Existe ainda muita carência de produtos e soluções, apesar da evolução da gastronomia.” Definir um produto não é uma tarefa das mais simples, na opinião de Rogério Tocchini, da Cargill. Mas o primeiro passo – e fundamental para não comprometer seu sucesso – é definir seu público-alvo. “Precisamos saber o que cada usuário final está buscando e em cima disso valorizar itens como praticidade, conveniência e facilidade.
Um bom profissional de desenvolvimento também te de estar atento à questão do custo, aspecto que ainda tem forte influência na decisão de compra. Mas é no serviço que as empresas vão se diferenciar nesse mercado, diz Luiz Farias, da Bungue. “As grandes indústrias têm investido pesado em suporte ao consumidor e em uma comunicação diferenciada para cada tipo de público a fim de conseguir prestar o melhor serviço.” E, para isso, o papel dos chefs dessas grandes indústrias acaba sendo o de gestor. “Eles ajudam os donos de pizzaria, hotéis, restaurantes a entender a necessidade de ter controle de estoque, fichas técnicas, entre outros cuidados. Sem uma gestão eficiente, o negócio não funciona.”
Fonte: Caderno Mesa Tendências - Prazeres da Mesa, Dezembro de 2009
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