
A rotina de estudos era composta por atividades variadas: visitas aos hotéis, restaurantes, cozinhas de coletividade, catering, frigoríficos, fábricas de laticínios, indústrias de alimentos, artesanatos, confeitarias, feiras de alimentos e equipamentos. A Escola também propiciava atividades de lazer complementares à formação, tal como piqueniques nas montanhas e caça ao champignon. Ainda, tive a oportunidade de participar da vindima em Neuchâtel.
Semanalmente éramos convidados pelos professores para participar de eventos gastronômicos, em que atuávamos como garçons e auxiliares de cozinha. Essas atividades eram remuneradas e assim tínhamos um dinheiro extra.
A cada semestre a Escola encaminhava-nos para os estágios. Estive no Ramada Reinassance e Hôtel de la Reserve em Genebra, Restaurant Casino de Montreux, Intercontinental em Paris e Hôtel Carlton em Cannes.
Com o dinheiro dos eventos e estágios, aproveitei para viajar e conhecer restaurantes e melhorar minha cultura gastronômica. Fazia isso nos feriados e férias, tanto na Suíça como nos países vizinhos. Como dispunha de poucos recursos, me hospedava em hotéis ou albergues até 10 dólares e investia em bons restaurantes, onde gastava até 150 dólares. Isso tudo valeu muito como experiência e não me arrependo do investimento que fiz.
Nesta ocasião pude conviver com colegas de 53 nacionalidades. Fiz vários amigos que me apresentaram para grandes chefs e restaurateurs, entre eles, Paul Bocuse e Fred Girardet.

fico maravilhada com a experiencia que você deve ter adquirido. busco criar uma escola de hotelaria no RJ na costa verde. Gostaria de muito de ajuda compartilhando experiencias.
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